O TÚMULO DE JESUS


Primeiro foi o Evangelho de Judas, conhecido desde 1978, que, graças à propaganda da National Geographic, passou de ficção gnóstica construída para estruturar e justificar as teorias heterodoxas de Valentim (como sempre foi considerado desde a sua descoberta) a texto destruidor de todas as outras versões canónicas e apócrifas da vida de Jesus de Nazaré.
Agora uma dezena de túmulos descobertos em Jerusalém, apesar de mais nada apresentar do que coincidências onomásticas e cronológicas (ainda assim discutíveis e pouco prováveis, segundo afirmam os arqueólogos autores do achado), serve agora para um realizador de cinema "provar", dois mil anos depois..., a inexistência da ressurreição.
Acreditamos todos que James Cameron estará pouco interessado nos proventos que esta "bomba" lhe proporcionará... Tal como outros bem intencionados, deseja apenas provar materialmente o que pertence ao domínio da crença espiritual. Não lhe interessa que seja um logro metodológico misturar alhos com bugalhos. Até porque o seu interesse é gerar a confusão e nessa confusão reinar, destruindo uma crença com outra crença, com a agravante de que as suas convicções (se as tem) são apresentadas sob uma muito duvidosa cientificidade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Cristo é uma aldrabice e a igreja católica uma aldrabona. O cineasta vai só na linha das aldrabices dos beatos que se governam com isso tudo.