Apontamentos estivais


GÜNTER GRASS


Anda meio-mundo muito indignado com o passado nazi de Günter Grass, agora revelado por ele próprio. Sendo reprovável a sua participação nas forças hitlerianas, ela não diminui nem um pouco a qualidade literária da sua obra. Pena é que alguns dos acusadores não sigam o exemplo do escritor alemão e revelem, mesmo tarde e a más horas, a sua ligação operacional ou ideológica a doutrinas políticas ou regimes tão letais (ou mais) quanto o nacional-socialismo. Não o fazem, talvez, porque ainda comungam das suas “ideias antigas” e não desejam "pôr o rabo de fora".

3 comentários:

Anónimo disse...

Correcto. E que dizer dos "escritores" e outros "trabalhadores intelectuais" que não só tentam camuflar o seu baixo estofo nos tempos do sinistro PREC, com poemas, por exemplo, dedicados ao Vasco Gonçalves como, mais que isso, continuam a ser estalinistas ao jeito do tristemente célebre Miguel Urbano Rodrigues, quando hoje já se sabe na perfeição o que foi o "comunismo"?
O Grass fica-lhe mal ter sido integrado nas SS aos 17 anos, mas a eles não fica terem apoiado sempre o KGB e o Exército de tipo gang do sr. Fidel Castro e outros e apoiarem agora os terroristas islâmicos.

Anónimo disse...

Ainda bem que o Roque Santeiro não referiu o nosso querido Nobel, o excelso democrata Saramago, esse modelo de virtudes.
UFF, que alívio!

Anónimo disse...

Não era preciso, já toda a gente sabe quem é o hipócrita Saramago, o ex-amigo e depois novamente amigo do criminoso das Caraíbas.
Mas podia citar antes umas boas dezenas de amigos da onça, como o Ruben de Carvalho, homem de mão "cultural" do Jerónimo Souza o tal que consegue ser mais brutal que o Cunhal, que independentemente de tudo era fino e culto e sabia morder pela calada.
E muitos, muitos que desvairados de ódio fingem atirar-se aos bushes e outros no género mas o que de facto querem é tirar desforço dando cabo de todos nós os que não lhes aparamos os golpes.