Apontamentos estivais


FÓIA

Ir ao Algarve e não subir à Fóia é tomar a nuvem por Juno. Aí ascendi na primeira visita que fiz a essas paragens. Aí regressei neste verão, para abarcar com os olhos estoutro “reino maravilhoso”, longe de ser apenas água salgada e sol para turistas alvarinhos ou enlagartados. Conhecer o Algarve (ou pensar conhecer) só pela estreita faixa marítima é pretender abarcar um quadro só pela observação da sua moldura, com os resultados que se adivinham.

4 comentários:

Anónimo disse...

Caro Rui Ventura, com pena constato que alguns indivíduos querem fazer deste seu espaço um canto apalhaçado com versos antisemitas de xaxa que são o espelho dos donos.
O Rui Ventura tenta dar nível e dá,mas há comentários que parecem do Avante ou do 24 horas.
Percebo que é o preço da abertura e continue,mas esses palhaços deviam respeitar e abusam.

Ruy Ventura disse...

Caro A. Camejo

Concordo plenamente consigo e, em caso de necessidade extrema, não hesitarei em apagar comentários que sejam simplesmente violadores do bom nome dos cidadãos que aqui colaboram ou aqui comentam.
Como você refere, no entanto, esses textos são o espelho de quem os assina. Defendo a liberdade de expressão e, por isso, nunca censurarei qualquer opinião estruturada em quanto tal, mesmo que seja polémica ou completamente oposta às minhas ideias.
Não deixo de concordar que alguns textos recentes que aqui apareceram parece terem incomodado alguns estalinistas e/ou nostálgicos do pacto de Varsóvia. Outra coisa não esperava. Infelizmente, na nossa sociedade europeia há cada vez mais inimigos da democracia que deliram com as façanhas dos fundamentalistas islâmicos, pois têm esperança na substituição do bloco estalinista por um bloco baseado nas versões mais repugnantes do Islão.

Teresa Lobato disse...

Conheço parte desse percurso e não podia estar mais de acordo contigo. Torga terá estado aí?
Obrigada pela tua solidariedade.
Abraço
TL

Ruy Ventura disse...

Torga esteve mesmo por ali, no alto da Fóia. Há uma entrada do diário em que fala disso. Qualquer dia publicá-la-ei.
Abraço, amiga Teresa!