Fala do roupeiro Vítor Sério em 1997

Sou eu que tenho a chave deste espaço
Onde guardo os sonhos mais fagueiros
De quem faz desta equipa um abraço
Num mundo de caminhos traiçoeiros

Nas vitórias o vendaval é de euforia
Nas derrotas chuva de palavras feias
Custam como o duche de água fria
Ao lado das camisolas e das meias

Pela minha parte tenho a psicologia
Do resgate da sua tristeza neste lugar
Lembrando que amanhã é outro dia
E no sábado há outro jogo para jogar

Depois é um quadrado de marmelada
À espera que ele vá activar a insulina
Para que a equipa não fique cansada
E viva os sonhos fechados na cabina

José do Carmo Francisco

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

obrigado pelo relevo dado ao poema que faz homenagem a uma figura discreta do mundo do futebol